aRTE-pSICOTERAPIA cASAL
A consulta de Arte-Psicoterapia de Casal segue uma abordagem sistémica e acompanha os referenciais do modelo Arte-Psicoterapêutico.
A Terapia de Casal pode ajudar a clarificar o papel de cada parceiro/cônjuge, a refletir sobre padrões comportamentais bem como ajudar na definição de estratégias para o restabelecimento de uma comunicação assertiva e saudável.
O casamento, a união de fato, o namoro ou qualquer outra forma de estar com o Outro numa relação amorosa significativa em termos de investimento emocional, é uma escolha e uma responsabilidade que merece ser ponderada e considerada.
O Casal desenvolve padrões relacionais disfuncionais que ocasionalmente são geradores de conflitos onde predominam quadros de agressividade, tristeza, desespero e ausência de afeto. A desilusão, a rejeição, a culpa ou o ciúme minam o terreno do Nós. A compreensão empática, a ternura e a disponibilidade emocional esfumam-se (se alguma vez existiram de facto …) e a relação entra em crise, adoece.
Mudam-se os tempos e mudam-se vontades. O que cada um quer da relação, e quer na relação, também muda ao longo da vivência do casal. Fatores como a parentalidade ou infertilidade, a situação profissional, lutos e separações, infidelidade, doença, traços de personalidade, compulsões ou adições, contribuem para a existência de clivagens e de passagens ao ato.
Frequentemente cada membro do casal está numa fase de crescimento e maturação diferente da do outro, provocando um desequilíbrio na relação.
Querem coisas diferentes ou a mesma, na verdade, … querem MUDANÇA.
“Eu não sou o mesmo que era”, “Eu não sou a pessoa com quem casaste”, “Eu já não tenho aquele corpo”, “Sinto saudades dele/a”, “Se eu soubesse o que sei hoje”, “Naquele tempo via as coisas de outra maneira”, “Nunca pensei que fosse(s) capaz”, “Não sei o que me deu …”,” Já não vale a pena”, “Já sei como funciona”, …
A análise do nosso perfil relacional é útil na reflexão sobre eventuais padrões de comportamento e de estar na relação, a que algumas pessoas recorrem sistematicamente.
A Relação a dois inicia-se in útero. O nascimento abre portas para o Outro. Outro mundo e outra dimensão de sentidos. Também nos oferece a perspetiva de entrarmos em contacto com Outros parecidos connosco.
Surgem novos rostos, na família e amigos, na escola, no trabalho, etc. A marca indelével da família faz parte da nossa história e imprime um conjunto de valores, características físicas, emocionais e mentais. É a nossa tribo, qualquer que tenha sido o seu rumo, teve impacto no Eu.
Estas primeiras relações contribuem para a formação de modelos de relação que serão desenvolvidos no futuro. Encontramos pessoas e com elas estabelecemos ligações mais ou menos significativas em diversos contextos e momentos. E mais ou menos profundas ou superficiais.
Num casal podem existir configurações relacionais de poder e de competição, de dependência ou de submissão, de ciúme ou até mesmo de vingança ou vingançazinhas.
Frequentemente encontramos no casal a necessidade de ser validado e escutado empaticamente. Ser compreendido pelo Outro e ser aceite na sua diferenciação exige disponibilidade emocional e investimento na relação, no Nós.
A relação pode refletir dificuldades e instabilidade através dos jogos que se jogam no casal e das suas manipulações implícitas (ex: vitima/salvador). Emocionalmente, o estar a dois pode tornar-se insuportável.
A Terapia de Casal pode ajudar a clarificar o papel de cada uma das pessoas, a refletir sobre padrões comportamentais bem como ajudar na definição de estratégias para o restabelecimento de uma comunicação assertiva e saudável.
A vivência da relação e na relação, é impressa na nossa memória revestida de um colorido emocional, mental e somático. Sentimos a Relação, o Nós, no coração, na mente e no corpo. E frequentemente deixamos de ter paz no espírito.
O casal, o Nós, é mais do que a soma das duas partes.
O ambiente da Arte-Psicoterapia de Casal é securizante, aceitante e compassivo pretendendo-se fomentar o diálogo, a tolerância e a compreensão.
O início do processo psicoterapêutico de casal, é precedido por uma consulta de diagnóstico e de acordo terapêutico. Nesta consulta são identificados pontos de trabalho e discutidos os parâmetros do acompanhamento.
– Sessão Arte-Psicoterapia Casal: 60 min.
– Consulta de Diagnóstico e Acordo Terapêutico: 90 min.
A periodicidade é definida na Consulta de Diagnóstico e Acordo Terapêutico em função do plano de tratamento. A frequência das sessões pode vir a ser alterada na medida em que acompanha a evolução terapêutica do casal, e do seu contexto familiar, social e económico. Assim, as consultas podem assumir-se em regime:
– Semanal;
– Quinzenal;
– Mensal.
– Comunicação;
– Separação/Divórcio;
– Luto;
– Intimidade/Sexualidade/Infertilidade;
– Conjugalidade/Infidelidade
– Parentalidade;
– Doença/Adições
ou
– Situações de conflito e de disfuncionalidade na dinâmica familiar.
Esta consulta tem como objetivo avaliar a necessidade subjacente ao pedido de iniciar psicoterapia de casal, bem como identificar áreas de intervenção imediata. São discutidos vários aspetos do tratamento e da sintomatologia presente.
São tidos em conta aspetos,
da personalidade, da disponibilidade e da motivação.
Ponderam-se expectativas e é realizado um Acordo Terapêutico entre psicoterapeuta e paciente/cliente. Neste Acordo estão definidos os princípios que regulam o processo psicoterapêutico bem como os parâmetros da intervenção, em termos da sua periodicidade, duração e especificidade.