O Eros psicoterapêutico é um tipo de amor único e especial. Este amor que flui do terapeuta para o paciente/cliente resgata o potencial deste para a mudança e para a reparação. Cada paciente/cliente ambiciona e simultaneamente receia essa mudança e frequentemente o terapeuta frustra expetativas. No entanto, a aliança terapêutica, o ambiente securizante e sustinente acondicionam aspetos transferenciais e vulnerabilidades. A intimidade, que por vezes assume um colorido sexual, desenvolve-se em torno de terapeuta e paciente/cliente permitindo que o amor floresça. A Arte testemunha a singularidade da relação e esta por sua vez facilita o Prazer na criação.  A Arte-Psicoterapia é assim um espaço íntimo de Prazer Criativo e Afetivo onde a aceitação e o amor incondicional temperam o caminho para a transformação.

INTRODUÇÃO

Numa parceria feliz existe um constante dar e receber” (Bowlby, 2006). Quando falamos em Amor estamos a referir-nos a um termo único que serve para nomear grupos de sentimentos, ações e padrões de pensamentos que, embora relacionados, são bastante diversificados. Muitos investigadores têm teorizado acerca do conceito de Amor e da sua natureza e muitos até se aventuraram no desenvolvimento de ferramentas de medição para tais sentimentos. Foi o caso do psicólogo social Zick Rubin que em 1970 publicou o primeiro estudo cujos resultados derivaram da aplicação empírica de uma escala de medição para o Amar e Gostar. De acordo com este investigador o amor romântico integrava 3 elementos: Vínculo – a necessidade de ser cuidado, validado e de estar fisicamente com o Outro; Cuidado –  atender às necessidades e à felicidade do Outro e Intimidade – partilha de pensamentos pessoais, sentimentos e desejos com o Outro.

As principais teorias e investigação modernas apontam para a existência de diversos tipos de amor. Em 1988, John Allan Lee, antropólogo canadiano, publica Love Styles. Nesta obra identificou três tipos, denominados primários, de amor: Eros, Ludus e Storge e outros três tipos, secundários: Mania, Pragma e Ágape que derivam de combinações entre os tipos primários.

O Amor é de definição complexa e sabe-se que exige equilíbrio e reciprocidade. Ao longo da nossa vida necessitamos de o receber e de o dar. Aprendemos um conceito de amor precocemente, nos braços, literalmente, dos nossos cuidadores. A este propósito lembro os estudos de psicologia experimental sobre privação maternal de Harry Harlow que demonstraram que a necessidade de conforto e afeto criava um vínculo mais forte com a figura materna do que a satisfação das necessidades básicas de nutrição. O contato (físico) revelava-se essencial para a construção de uma relação que transmitisse segurança. Perante um estímulo gerador de medo, os macacos rhesus agarravam-se à mãe confortável como se fosse uma mãe real.

Entre 1957 e meados dos anos 70 Harlow e Bowlby, um dos fundadores da teoria da vinculação, mantiveram proximidade pessoal e científica, tendo, Bowlby beneficiado do experimentalismo de Harlow, e este, sido influenciado pelo pensamento inovador de Bowlby sobre o vínculo mãe-bebé. Tal como Freud, Bowlby sustentava que a origem da nossa vida emocional se encontrava nos primórdios da nossa infância. Esta primeira relação do bebé com a mãe foi considerada pedra fundamental sobre a qual viria a edificar-se a personalidade e a qualidade das relações sociais adultas.

Em 1986, Robert Sternberg apoiando-se em pesquisas anteriores elabora o seu modelo sobre a Relação Triangular do Amor. Neste modelo todo o amor integra três elementos: intimidade, paixão e compromisso/vínculo. A Intimidade envolve proximidade, cuidado e apoio emocional; A Paixão diz respeito a estados emocionais e físicos de excitação, incluindo a excitação sexual e a atração física entre outros tipos de experiências emocionais intensas, e o Vínculo inclui um compromisso de amor para com o Outro e a manutenção desse amor ao longo do tempo.

Bowlby sistematizou as características e a natureza do vínculo em 3 modelos: seguro, inseguro e ambivalente. No modelo seguro a vinculação afetiva é tranquila durante o período da infância, no modelo inseguro a figura de vinculação apresenta-se frequentemente inacessível e no modelo ambivalente a relação é perturbada pela instabilidade e falta de constância da figura de ligação, comprometendo deste modo a autoestima e a manutenção de relacionamentos duradouros além de aprofundar um sentimento de solidão.

A sobrevivência física e mental depende da qualidade do afeto disponível desde a infância. É esta a nutrição que vai condicionar a qualidade afetiva dos relacionamentos adultos quer em termos de vinculação e compromisso na relação com o Outro quer em termos de intimidade e consequente competência para a partilha e para a comunicação significativa. 

AMOR E SUAS IMPLICAÇÕES EM TERAPIA

Para o psicanalista Erich Fromm quaisquer que sejam as queixas de um paciente neurótico os seus sintomas remontam à sua inabilidade para amar, i.e., a sua capacidade para experienciar preocupação, responsabilidade, respeito e compreensão pelo Outro assim como um desejo para o crescimento daquele. A terapia analítica, defende, é essencialmente uma tentativa de ajudar o paciente a adquirir ou a resgatar a sua capacidade para amar. Pacientes ou não, todos procuramos amor quer seja dos pais, dos colegas, dos namorados/as, dos cônjuges ou até das relações extraconjugais. Também todos procuramos outras formas de sermos amados quer através do reconhecimento, admiração, valorização, compreensão ou até mesmo pela idealização.

Frequentemente, persiste-se em encontrar nos relacionamentos adultos, nas carreiras profissionais, nas relações de amizade ou entre pares, e nas relações filiais, o amor que não se obteve das figuras parentais. O Amor verdadeiro é uma comodidade rara e preciosa. Muitos pais falham na sua condição de cuidadores suficientemente bons (D. W. Winnicott) na sua competência para expressar e disponibilizar amor verdadeiro aos seus filhos. Amor verdadeiro entendido como: Aceitação incondicional do Self único e essencial; Disciplina e estabelecimento de limites e Capacidade para sentir preocupação, constância, estabilidade, respeito, empatia, carinho, compaixão e sempre que necessário a capacidade para colocar os interesses do Outro acima dos seus. O não recebimento deste tipo de amor de pelo menos um dos cuidadores de forma regular condicionará o bom desenvolvimento da habilidade para amar e deixar-se amar.

É frequente em contexto clínico encontrarmos indivíduos com uma marcada inibição no que diz respeito à intimidade emocional, caracterizada pelo medo e evitamento em expor as suas vulnerabilidades, inseguranças, fragilidades, angústias ou profundos receios de abandono e rejeição. Perder o controlo, ser devorado ou sufocado pelo Outro constituem igualmente fontes de grande ansiedade perante a proposta de construir uma relação intima de partilha e vínculo. Algo que se deseja profundamente e simultaneamente se evita. Forças inconscientes são mobilizadas para sabotar uma relação de amor verdadeiro “Não posso dar o ouro ao bandido!”.  Uma intimidade autêntica exige um forte sentido de Self, com delimitações pessoais claras e uma boa autoestima. Se estas qualidades não estão presentes, devido a uma maternagem deficitária, o estabelecimento de uma verdadeira intimidade revela-se difícil de implementar e de aceitar. Assistimos assim a indivíduos que se sentem ameaçados e indignos de receberem amor e fortemente condicionados na sua capacidade para amar. Assim, se um individuo não se sente amável i.e., merecedor e suscetível de ser amado, como poderá ele estar recetivo e aberto ao amor do Outro? Ou vir a aceitar o Outro pelo que ele é?

Quem procura encetar um processo psicoterapêutico inevitavelmente, mais cedo mais tarde, terá de expor a sua bagagem inconsciente de mágoas, humilhações, zangas e feridas provenientes da sua história mais precoce e aceitar a sua muralha psicológica contra a proximidade emocional e afetiva. Por outro lado, o contexto terapêutico potencia o desenvolvimento da responsabilidade pelo amor próprio, i.e., promove a tomada de consciência em relação ao compromisso do Self em se amar e se nutrir, suprindo deste modo o défice afetivo precoce.

Fromm alicerçou o trabalho psicoterapêutico na capacidade para amar. Contudo, muitos indivíduos com relações de proximidade emocional e afetiva procuram e necessitam de psicoterapia. Assolados pelo desespero, desemprego, perda, mania, psicose, raiva etc. não encontram alento numa terapia que tenha apenas para oferecer o resgate da capacidade para amar.

Freud identificou o amor e o trabalho como pedras basilares da vida.  Um dos seus seguidores, Theodor Reik escreveu que sem amor e trabalho existe a neurose. Portanto, o restabelecimento da capacidade para amar e trabalhar parece resolver o quadro neurótico e talvez psicótico para alguns analistas. Com o aumento da taxa de desemprego e a constatação de uma maior labilidade em muitos relacionamentos que acabam em separações e divórcios, verificamos que muitos indivíduos superam estes desafios e manifestam uma grande resiliência perante a adversidade e as imponderabilidades da vida.

Assim, amor e trabalho não são condições suficientes para nos protegerem do sofrimento humano. Em muitos casos até cumprem o propósito de se constituírem como escapes ao Si-Mesmo, à solidão e angústia existenciais e à própria mortalidade. A Psicoterapia tem tudo a ver com Criatividade.

PRAZER CRIATIVO, PRAZER AFETIVO

A psicanálise foi considerada por Freud numa carta a C.G. Jung, “… em essência uma cura pelo amor”. Jung encontra na psicoterapia um caminho para a individuação, i.e., o processo labiríntico de nos tornarmos mais inteiros e integrados. A psicoterapia encoraja a procura e a realização do sentido para a vida. Para uns, pode ser a parentalidade, a carreira, o amor romântico ou o encontro com a espiritualidade. Não obstante, a psicoterapia centra-se na criatividade. Na audácia de reivindicarmos a nossa liberdade pessoal para expressar construtivamente no mundo, todo o nosso potencial. A arte-psicoterapia facilita e promove o processo criativo enquanto catalisador da reparação, da mudança e da transformação.

A criação de imagens reflete simbolicamente feridas narcísicas, sentimentos e aspetos do Self rejeitados, comportamentos compulsivos e disfuncionais, mecanismos de defesa obsoletos, angústias existenciais, traumas antigos, défices emocionais, enfim, um mundo interno em sofrimento. A imagética, enquanto manifestação do inconsciente encerra em si um conteúdo complexo, subjetivo e intrincado. O ato de criar supõe uma disponibilidade mental e física e simultaneamente uma mobilização para sair de uma zona de conforto, instalada e resistente. Predispor-se a criar significa enfrentar o desconhecido, a incerteza, o não-sei: “Não sei o que fazer”; “O que é que quer que eu faça”; “Não sei desenhar”; “Não me ocorre nada”; “Vai ficar tudo mal”; “Gostava de fazer isto quando era pequena, agora …”; “Não me apetece, mas como me está a pedir …”; “Hoje não estou inspirado”.  É curioso observar a linguagem da resistência e do medo ou a linguagem corporal em alguns pacientes, cujos movimentos e gestos denotam uma atitude submissa em agradar ao psicoterapeuta ou um desprezo pela própria proposta em criar algo.

O processo de imersão em arte-psicoterapia pode ser vivenciado com ansiedade ou aversão. Este mergulho no ato de criar uma imagem assemelha-se ao empreendimento de encarar algo sobre o qual não se tem total poder. A sensação de estar perdido, de estar à mercê do que possa surgir, de se expor, de se (re)encontrar com a sua bagagem mais íntima, poder ser sentido como bastante ameaçador. Á medida que o paciente vai explorando as suas forças, os seus limites, as suas fraquezas, vai igualmente construindo confiança no processo e sobretudo em si-mesmo. Trata-se de um caminho paulatino em que o Self se vai assegurando de que uma dificuldade não será maior do que a sua capacidade criativa para a ultrapassar.  E se porventura esbarrar com um demónio, sentir-se-á tranquilo pois a figura de ligação, na pessoa do terapeuta, objeto constante e disponível, virá ao seu encontro. Criar num espaço securizante e de aceitação incondicional facilita o acesso ao espaço potencial (D.W.Winnicott).

A imagética produzida evidencia uma relação com aspetos particulares de Si. A representação da realidade interna do Self, i.e., de partes do Eu que foram clivadas, ocultas, rejeitadas ou recalcadas, ou de objetos fóbicos, ou ainda de mecanismos de defesa compensatórios, etc., é descrita primeiramente pelas suas características estéticas, a sua forma, dimensão, colorido, textura, contexto ou enquadramento. Essa informação fatual e objetiva vai evoluindo para uma descrição processual e mais tarde para um registo associativo, da imagem/criação para com o Self. “O que desperta em si esta imagem?”; “O que associa de si a partir da sua criação?”; “Que aspetos de si estão contidos nessa criação?”.

O paciente reflete sobre o impacto estético da sua criação aprofundando o seu conteúdo manifesto e latente. Estamos perante o processo de emersão, evocativo por natureza, de afloramento simbólico da imagem. A emersão potencia a formação de imagens simbólicas mentais através da associação livre de ideias e da linguagem/comunicação metadramática onde o entrelaçamento do processo primário e secundário do pensamento potencia o aparecimento do insight. Este trabalho perlaborativo facilita a formação de novas cadeias de significações, propícias a um movimento de reorganização psíquica no paciente.

Paul Ricoeur afirmava que para além da linguagem as imagens “dão que pensar”. Este atributo e funcionalidade das imagens para produzirem um pensamento abre-nos a porta para o simbólico e para todo um domínio fenomenológico da Imagem. Esta reflete e encerra uma determinada perceção do mundo interno/externo. Há uma narrativa por detrás de cada imagem/criação; uma leitura que o criador faz de si e dos outros e que se consubstancia num determinado modo de relação, i.e., – inter-relação.

O processo criativo e todos os seus mecanismos de elaboração transmutativa produzem eficácia terapêutica e mudança estrutural no paciente, num ambiente de amor terapêutico, reparando feridas e restaurando o prazer em viver consigo e com os outros.

O desenvolvimento de uma relação dialógica, na aceção de Buber, surge do encontro autêntico entre o Eu e o Tu, onde cada um trata o outro como uma pessoa igualmente capaz de autenticidade. “Entrar em contato com o outro, estar com o outro numa posição de abertura e disposição para com este outro, ou seja, num contato verdadeiro, no qual o que está em destaque é a relação, o entre, o inter-humano. Não está em evidência apenas um dos participantes ou cada qual em separado, mas o que está acontecendo entre eles. É neste entre que acontece a cura ou a resolução do problema que trouxe uma pessoa à psicoterapia.” (Luiza Martins de Sousa).

Também Carl Rogers na sua abordagem terapêutica centrada na pessoa enumera as três atitudes terapêuticas necessárias para o bom desenvolvimento de uma psicoterapia: a qualidade do terapeuta ser autêntico ou verdadeiro; a sua compreensão empática da experiência verbalizada pelo cliente e a sua consideração positiva incondicional do cliente.

Por outro lado, quem está em psicoterapia também necessita de estrutura, limites, firmeza, encorajamento, confrontação, honestidade, integridade e compromisso em acompanhar o paciente no seu percurso “tenebroso”.  Também estes aspetos são parte integrante do amor em terapia, tal como um pai ou mãe afetuoso cuida do seu filho/a que sofre.  É precisamente o amor que o terapeuta sente pelo seu paciente/cliente que vai suprir a carência original, deficitária ou inapropriada de amor. A ferida do amor ou narcísica manifesta-se em inúmeros domínios da vida adulta: desde uma hipo/híper auto-estima, uma raiva incontrolada, sentimentos de perda e de humilhação, até um sentido empobrecido da identidade ou desvalorização pessoal passando por dificuldades na intimidade com o Outro e numa incapacidade para amar os outros tais como eles são ou amar a vida tal como ela é.

O amor terapêutico não pode ser romantizado ou sexualizado apesar de conter nuances eróticas. Abordar abertamente tais sentimentos transferenciais é fundamental para o paciente e para o processo terapêutico. Nas palavras de Scott Peck:

“Nada há de inadequado nos pacientes que acabam por amar um terapeuta que os escuta verdadeiramente, durante horas e horas, sem fazer juízos, que os aceita como provavelmente ninguém os aceitou antes, que se coíbe completamente de os usar e que os tem ajudado a aliviar o sofrimento. Na verdade, a essência da transferência, em muitos casos, é o que evita que o paciente desenvolva uma relação de amor com o terapeuta, e a cura consiste em trabalhar através da transferência, de modo a que o paciente possa ter uma relação de amor bem sucedida, muitas vezes pela primeira vez. De igual modo, não há nada de impróprio nos sentimentos de amor que um terapeuta desenvolve em relação ao paciente quando este se submete à disciplina da psicoterapia, coopera no tratamento, se dispõe a aprender com o terapeuta e começa a desenvolver-se com êxito através da relação. A psicoterapia intensiva é como a repetição da função dos pais.”

Experienciar o amor num ambiente securizante, contentor e sagrado, permite ao paciente uma abertura para aceitar o si-mesmo, o Outro, bem como a realidade trágica da existência, da vida e da morte. Assim, o amor em psicoterapia é um apelo à construção de um espaço íntimo de partilha e vínculo ao prazer criativo e ao prazer afetivo abraçando o risco de abandonar mecanismos defensivos e sujeitar-se à vulnerabilidade. A criatividade em arte-psicoterapia alavanca a autenticidade do Self para uma vida que vale a pena ser vivida.

 

BIBLIOGRAFIA

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KENDRA Cherry – Rubin’s Scales of Liking and Loving: Measuring Romantic Attachment, May 2015;

LELOUP, Jean-Yves – Uma Arte de Cuidar. Editora Vozes, 2007;

MILLER, Alice – O Drama de Ser uma Criança e a busca do verdadeiro Eu, Paz Editora 1998;

PECK, Scott – O Caminho Menos Percorrido, Ed. Sinais de Fogo, 2003;

SOUSA, Luiza Elmiro Martins de – O encontro dialógico na prática clínica: relato de uma experiência. Revista IGT na Rede, v.6, nº 10, 2009, p. 47 de 57;

VAN DER HORST, Frank C. P.LeRoy, Helen A., Van der Veer, René  –Integrative Psychological and Behavioral Science, December 2008, Volume 42, Issue 4, When Strangers Meet: John Bowlby and Harry Harlow on Attachment Behavior;

YALOM, Irvin, D. – Existential Psychotherapy. Basic Books. 1980; – A Psicologia do Amor. Ed. Saída de Emergência. 2011.

 

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